Crítica aos Vermes
Que me importa
Que depois que eu morra
Minhas víceras sejam roídas
pelos vermes de uma masmorra?
Que me importa?
Se em vida é de praxe
entre os vermes mundanos
que ousam em se chamar de humanos.
Que me importa?
Se todas as esperanças de uma larva
esvaíram-se como a fumaça de cobre
dentro de 1 litro de ácido nítrico.
Que me importa?
Se os vermes usam um nome
de 4 letras, para controlar
seus semelhantes de dentro de uma opa.
Que me importa?
Se os vermes matam-se
não pelas vísceras,
mas pelas covas.
Que me importa?
Se os vermes nas opas
comem as larvas,
e isso é apenas sexo com o mesmo sexo.
Que me importa?
Se ser verde, preto ou rosa
para os vermes
é a sua capacidade
Que me importa?
Se juntando todos os vermes
do cemitério, não enxergam os seres
que estã depois dos muros.
Que me importa?
Se mesmo com toda
a sua inteligência
O ter vale mais que o ser.
Que me importa?
Se um verme tenta
ultrapassar os muros
ele é condenado ao inferno.
Que me importa?
Se tudo se perdeu
e os que tentam achar algo
são obrigados a esquecer.
Que me importa
que os vermes me roam
em morte, se eles
já me roem em vida?
Autor: Matheus Sousa Peixoto (Yes, it's me!)
sábado, 24 de abril de 2010
Crítica aos vermes
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Lendo esses versos, lembrei-me do grande paraibano Augusto dos Anjos.
ResponderExcluirYEAH!
ResponderExcluirFoi lendo um poema dele que decidi fazer esse... =D
Ele é the man! =D
q horrrorrrrrrr
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