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sábado, 24 de abril de 2010

Crítica aos vermes


Crítica aos Vermes

Que me importa
Que depois que eu morra
Minhas víceras sejam roídas
pelos vermes de uma masmorra?

Que me importa?
Se em vida é de praxe
entre os vermes mundanos
que ousam em se chamar de humanos.

Que me importa?
Se todas as esperanças de uma larva
esvaíram-se como a fumaça de cobre
dentro de 1 litro de ácido nítrico.

Que me importa?
Se os vermes usam um nome
de 4 letras, para controlar
seus semelhantes de dentro de uma opa.

Que me importa?
Se os vermes matam-se
não pelas vísceras,
mas pelas covas.

Que me importa?
Se os vermes nas opas
comem as larvas,
e isso é apenas sexo com o mesmo sexo.

Que me importa?
Se ser verde, preto ou rosa
para os vermes
é a sua capacidade

Que me importa?
Se juntando todos os vermes
do cemitério, não enxergam os seres
que estã depois dos muros.

Que me importa?
Se mesmo com toda
a sua inteligência
O ter vale mais que o ser.

Que me importa?
Se um verme tenta
ultrapassar os muros
ele é condenado ao inferno.

Que me importa?
Se tudo se perdeu
e os que tentam achar algo
são obrigados a esquecer.

Que me importa
que os vermes me roam
em morte, se eles
já me roem em vida?


Autor: Matheus Sousa Peixoto (Yes, it's me!)

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